Preso na Cadeia Pública de Salvador desde o dia 9 de fevereiro, o homem acusado de chefiar o movimento grevista que parou a PM baiana, no final de janeiro deste ano, foi libertado pela Justiça. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), Marco Prisco saiu da unidade penal por volta das 15h, acompanhado do advogado.
Preso há mais de um mês, Prisco ficou custodiado em uma cela comum, isolado dos outros presos. O ex-PM foi detido, quando decidiu desocupar a Assembleia Legislativa e se entregar à PF, após a divulgação de trechos de uma escuta telefônica em que foram sugeridos atos de vandalismo no Estado.
Ele saiu pelo fundo do prédio, localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Segundo Rogério Andrade, seu advogado, Prisco decidiu se entregar por conta da "inflexibilidade do governo para negociar" e com o objetivo de evitar um conflito armado.
Entre os dias 31 de janeiro e 11 de fevereiro, os policiais baianos paralisaram suas atividades em prol de melhorias salariais, anistia administrativa para os PMs grevistas e revogação dos mandados de prisão dos chefes da greve.
O clima de insegurança pairou na cidade, o que fez com que o exército fosse deslocado ao Estado. O turismo na capital também sofreu as consequências da greve. Fonte Ag A tarde
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