A falência está batendo à porta de mais de 30 mil pessoas que vivem na zona rural de Coité e atuam na lavoura do sisal, na agricultura familiar e na criação de bovinos e pequenos animais, devido à seca que assola o município, que conta com 64 mil habitantes.
A falta de trabalho, sisal murcho, motores parados, pastos dizimados, tanques, aguadas, açudes, cacimbas, riachos secos e animais mortos pelas roças, levaram o prefeito Renato Souza, a decretar Situação de Emergência e suspender o Coité Folia (micareta local), que estava previsto para acontecer de 27 a 29 de abril, levando em consideração o agravamento climático na região.
“Toda zona rural de Coité está vivendo momento de extrema dificuldade. Paralisou tudo. Não existe água para o consumo humano e nem para os animais. As barragens estão todas secas, o sisal murcho e milhares de pais de família estão sem ter onde trabalhar. Dos 30 mil moradores da zona rural 50%, vivem da monocultura do sisal, o restante da agricultura familiar- mandioca, feijão e milho - e toda essa gente está de braços atados.
A situação só não é mais crítica por que 9.500 famílias de baixa renda são cadastradas no programa Bolsa Família, outros são aposentados e 2.200 agricultores estão sendo beneficiados com o Seguro Safra”, explica o prefeito Renato Souza afirmando que o quadro é de absoluta tristeza.(Tribuna)
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